MADRI, 8 de out de 2012 às 09:16
Ao redor de 500,000 pessoas inundaram as ruas de diversas cidades da Espanha, nas mais de cem concentrações coordenadas no marco da Marcha Internacional pela Vida, pedindo ao governo que a reforma da lei do aborto conclua na proclamação do único número de abortos razoáveis, o Aborto Zero.
Conforme informaram os organizadores, às 13 horas da tarde de domingo mais de 300,000 defensores da vida já tinham enchido as principais ruas de Madri.
Os manifestantes expressaram arengas como "Rajoy ou Zapatero, queremos Aborto Zero", "Espanha protege ao nascituro", "Sim à Vida, aborto zero".
A Dra. Gádor Joya, porta-voz da plataforma espanhola Direito a Viver, manifestou que "não queremos 120,000, nem 100,000, nem 50,000, queremos Aborto Zero! E vamos conseguir!".
"O que o governo não fizer agora dificilmente poderá fazer depois. E o que fez até agora foi graças a vós. Por isso temos que continuar", pediu aos milhares de defensores da vida congregados em Madri.
Joya assinalou que esta Marcha Internacional pela Vida "não é uma manifestação a mais. É ‘a’ manifestação".
A líder pró-vida assinalou que a Espanha tem um governo que diz querer defender a vida do nascituro, por isso pediu "que o façam já, e que o façam de verdade".
"Queremos uma reforma urgente e profunda da lei do aborto", disse.
Joya remarcou que o direito à vida deve sempre "prevalecer frente a todo o resto, porque sem ele nenhum direito tem sentido".
"Não queremos, senhor Rajoy, mais fetos sendo triturados com a proteção de uma lei como a atual. Está em suas mãos exportar ao mundo um exemplo de progressismo e modernidade".
O desejo dos defensores da vida, explicou Joya, é "que falem da Espanha porque somos um país que sabe proteger como ninguém aos mais débeis. Sabemos que podemos fazer história se deixarmos os complexos de lado e olharmos a nossos vizinhos da Europa orgulhosos porque temos claro como defender a vida".
Aos defensores da vida presentes, a porta-voz do Direito a Viver lhes destacou que "temos que ser valentes, temos que ser coerentes. Esse é o caminho".